Bed Legs em entrevista:”Black Bottle é um álbum cru, realista, eléctrico, negro e a abrir!”

Bed Legs em entrevista:”Black Bottle é um álbum cru, realista, eléctrico, negro e a abrir!”

| Janeiro 19, 2016 8:36 pm

Bed Legs em entrevista:”Black Bottle é um álbum cru, realista, eléctrico, negro e a abrir!”

| Janeiro 19, 2016 8:36 pm

Estivemos à conversa com os Bed Legs, quarteto de Braga formado em 2011 por Tiago Calçada na guitarra, Hélder Azevedo no baixo, David Costa na bateria e Fernando Fernandes na voz. A banda prepara-se para editar o seu primeiro trabalho de originais, Black Bottle, a 29 de janeiro.

Threshold Magazine (TM) – Como é que se conheceram?

Bed Legs (BL) – Nos tempos de secundário. Eu, o Tiago e o David tivemos uma banda durante essa época. Conhecemos o Hélder mais tarde nos tempos de universidade à cerca de 7 ou 8 anos.

TM – Porquê Bed Legs?

BL – Não há razão específica para o nome, foi em tom de brincadeira que apareceu mas acabou por nos levar a sério. Por acaso, até somos 4 como as pernas da cama.

TM – Como funciona o vosso processo criativo?

BL – Começa, maioritariamente, por improvisação instrumental. A seguir, entra a voz à procura da melodia perfeita. Depois, por sugestão da música criámos a temática e a letra vem atrás. Assim se cria o tema. Por vezes, trazemos ideias de casa e se a banda gostar, trabalhamos a ideia até obter um tema.

TM – Quais são as vossas principais influências? 

BL – Tudo o que nos faz arrepiar, no bom sentido. São muitas, não vale a pena enunciar um testamento. Somos ecléticos.

TM – Porque é que caracterizam a vossa sonoridade como rock espontâneo de um bar? 

BL – Porque somos espontâneos, estamos sempre a rockar e é num bar onde nos poderão encontrar. Ehe ehe ehe!! 

TM – O que é que podemos esperar de Black Bottle

BL – Um álbum cru, realista, eléctrico, negro e a abrir! 

TM – Contem-nos como foi a vossa experiência na Arménia. Como é que essa oportunidade surgiu? 

BL – Através de uma associação de Braga, fomos escolhidos para representar Braga e Portugal num festival de música pela paz, o Sounds of Peace. A experiência foi brutal, tivemos durante duas semanas num resort, com músicos de toda a Europa. Mostrámos o nosso som, fizemos grupos com esses músicos e apresentamos temas criados durante a estadia. Oportunidade e experiência única. Até chorei e não sou de chorar! Arménia, we love you!!! 

TM – Onde é que gostariam de atuar em 2016? 

BL – Conan O’Brien Show ou no Jimmy Fallon.

TM – Black Keys ou White Stripes?

BL – Black Stripes.

TM – O que têm ouvido nas últimas semanas?

BL – Charles Bradley (Tiago), Curtis Harding (David), Pantera (Fernando), Balthazar (Hélder).

TM – Obrigado pela agradável conversa e boa sorte!
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