Aqueles álbuns que deves ouvir antes do Super Bock Super Rock #1

| Junho 17, 2016 5:32 pm

O Super Bock Super Rock vai este ano para a sua 22ª edição, decorrendo pelo segundo consecutivo no Parque das Nações. Com um mês ainda pela frente até os dia 14,15 e 16 de julho, está na hora de começarmos a ouvir as bandas e os discos que mais nos marcaram ao longo da vida. 


Fiquem aqui com os álbuns essenciais à sobrevivência no festival à beira Tejo.

Iggy Pop – The Idiot

The Idiot foi o álbum de estreia de Iggy Pop a solo, composto e gravado em colaboração com David Bowie em 1977. Marca um afastamento da sonoridade punk e hard rock da banda de Iggy, os Stooges, sendo muito comparado aos álbuns Low e Heroes, de Bowie, muito por culta dos seus efeitos eletrónicos e atmosfera introspectiva. Um dos marcos da música post-punk, industrial e eletrónica, representa uma das maiores influências de bandas como Joy Divison, Depeche Mode, Nine Inch Nails. Curiosamente, foi este o álbum que Ian Curtis estava a ouvir quando decidiu por termo à sua vida.




The Idiot funciona também com uma influência
para o último trabalho de Iggy Pop, Post Pop Depression, editado este ano, por
isso podemos esperar que algumas dos seus temas sejam interpretados no Palco
Super Bock a 15 de julho

Kendrick Lamar – To Pimp a Butterfly

To Pimp A Butterfly é o terceiro álbum de Kendrick Lamar. Editado no ano passado, impõe-se como uma das mais brilhantes fábulas da música contemporânea e desde já como um dos marcos da história do hip hop. Mas não só de hip hop se faz o tão aclamado To Pimp A Butterfly, envolvendo vários elementos do free jazz, soul, funk, spoken word, muito por culpa dos colaboradores que ajudaram na produção: Flying Lotus, Snoop Dogg, Pharrel Williams, Sufjan Stevens, Kamasi Washington, Thundercat, entre outros.

As letras são ricas, as mensagens são fracturantes e a sua malha instrumental brilhante e complexa. Exploram uma variedade de temas políticos e pessoais que dizem respeito à cultura africo-americana, desigualdade racial, depressão e discriminação.

Será que ao vivo To Pimp A Butterfly é tão impressionante como em estúdio? 

Espermos que a criatividade e paixão com que foi produzido este disco possa dar lugar a uma atuação única e brilhante no palco Super Bock a 16 de julho.

Fidlar – Fidlar

Os californianos FIDLAR, compostos por Zac
Carper na guitarra, Brandon Schwartzel no baixo, e pelos irmãos Max e Elvis
Kuehn a preencher a bateria e a guitarra, respetivamente, são uma banda de
skate punk originária de Los Angeles. Formados em 2009, sob o nome ‘Fuck the
Clock’, Zac e Elvis conheceram-se em trabalho num estúdio de música, onde
gravaram as suas primeiras músicas no tempo livre, mais tarde lançadas sob o
nome FIDLAR (Fuck It Dog Life’s A Risk). Com EP’s bem recebidos pela imprensa,
e já com uma base de fãs considerável devido à internet, os FIDLAR lançaram
então o seu primeiro álbum, de nome homónimo, em janeiro de 2013. 

Este álbum
rapidamente se tornou num clássico do punk americano, onde é difícil apontar
uma ou duas músicas que se destaquem devido à sua coesão explosiva. Conhecidos
pelos seus concertos enérgicos e sem limites (pois também, não se poderia
esperar outra coisa de uma banda punk da California), os FIDLAR vêm estrear-se
em Portugal ao Super Bock Super Rock, dia 16 de julho no palco EDP, num
concerto a não perder para quem gosta de pura jarda.


Glockenwise – Leeches

Diretamente de Barcelos, no coração do belo
norte de Portugal, os Glockenwise são um quarteto de rock oriundo da cidade do
Galo. O seu primeiro longa duração, Leeches, editado em 2013, lançou a banda
nortenha para grandes palcos como o NOS Primavera Sound e o Vodafone Paredes de
Coura, ambos nesse mesmo ano, tendo dado um grande concerto no festival
courense. 

Composto por 8 músicas, por onde se destaca “Leeches”, música com o
mesmo nome deste álbum, a estreia dos Glockenwise nas longas edições fez-se com
sucesso, mostrando-nos um lado mais pop do rock, um punk mais descontraído e
sem grandes complicações. Como Nuno Rodrigues disse no Sabotage Club há uns
tempos em concerto de abertura para os Go!Zilla em tom de gozo – “Nós somos os Glockenwise,
tocamos músicas com 3 acordes como as bandas de punk, só que somos mais
paneleiros”. 

O que acaba por ser um bom resumo informal do que é este álbum,
existindo aqui a conjugação da energia do punk, com as letras mais sentidas e
sensíveis do pop. Dia 15 de julho é quando os Glockenwise vão actuar no SBSR,
no palco Antena 3, ao lado de outros artistas nacionais como Capitão Fausto e
Pista, não percam esta festa.




Os bilhetes têm o custo de 95€ para passe de 3 dias e 50€ para bilhete diário. Podem ser adquiridos nos seguintes locais: Blueticket, Call Center Informações e reservas 1820 (24 horas), no Facebook, FNAC, lojas Worten, El Corte Inglês, ABEP, Portimão Arena; Turismo de Lisboa; lojas Media Markt; Bilheteiras MEO Arena; rede PAGAQUI; Agências Top Atlântico. Place & Tickets.

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