Galgo em entrevista:”Seria interessante um dia irmos ao Japão tocar umas malhas”

Galgo em entrevista:”Seria interessante um dia irmos ao Japão tocar umas malhas”

| Maio 15, 2018 1:26 pm

Galgo em entrevista:”Seria interessante um dia irmos ao Japão tocar umas malhas”

| Maio 15, 2018 1:26 pm
Os Galgo editaram no passado mês de abril o seu segundo álbum de originais, Quebra Nuvens, sucessor do aclamado Pensar faz Emagrecer (2016). Nesta aventura sonora, a banda de Oeiras formada por Alexandre Moniz, João Figueiras, Miguel Figueiredo e Joana Batista aposta numa faceta mais digital sem nunca perder a crueza do rock que os caracteriza. 

Podem ler a entrevista na íntegra, abaixo.

Do vosso ponto de vista, perspetivas e ideologias, quem são os Galgo?

Galgo é uma maneira nova de ver a vida. Uma dicotomia bipolar que nos faz olhar para os dois lados da vida, assumindo de consciência tranquila, que existe um lado festivo e um lado pesado em tudo o que fazemos.

Porquê o título Quebra Nuvens? Há algum conceito por detrás?

Estamos no mundo Goya. Todas as pessoas têm uma vida tranquila até que uma tempestade eletro-dance chega para os consumir. O Galgo tenta resistir a essa tempestade, mas acaba por ser derrotado. O álbum conta esta história.

O que vos influenciou e quais as expetativas em relação a este novo disco?

De certa forma, aquilo que nos influência é a nossa amizade. O nosso crescimento em conjunto é o reflexo do Quebra Nuvens. A expectativa.



A nível da composição e gravação, sentiram alguma evolução do EP5 e Pensar Faz Emagrecer para agora? É notória a faceta mais digital na sonoridade sem descurar a crueza do rock que vos caracteriza.

A resposta é mesmo essa. Começamos a investir mais no lado electrónico por parte dos teclados, mas a continuar com a vibe pesada.

Sentem que o facto de serem aqui de Lisboa é mais vantajoso para que cheguem a um público maior, comparativamente com outras regiões do país?

É sempre bom porque acaba por ser um público mais abrangente e também porque temos aqui o pessoal que conhecemos, os nossos amigos. Dá sempre mais possibilidade do público crescer na grande cidade, sim.

Nos vossos concertos o público perde literalmente a cabeça e é impossível não dançar freneticamente. Como é que conseguem atingir esses níveis de energia?

Todos os dias uma sopa de espinafres e beterraba ao pequeno almoço.

Onde é que as pessoas vos podem ver e ouvir nos próximos tempos? Alguma tour europeia a caminho?

Temos coisas planeadas sim, europeia ainda não, mas é um dos nossos planos.

Há algum sítio onde ainda não tenham atuado e queiram muito?

Seria interessante um dia irmos ao Japão tocar umas malhas

O que andam a ouvir nas últimas semanas?

BadBadNotGood, Bruno Pernadas, Karpov Not Kasparov e Omar Rodríguez.
Querem deixar alguma mensagem para os leitores lá de casa?

Sim, tenham amor a tudo o decidam fazer pela vida fora.

Entrevista por: Rui Gameiro
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