Os horizontes sombrios do novo disco dos CAMERAOSCURA

| Abril 13, 2019 1:38 pm

O disco de estreia dos CAMERAOSCURA é sobre paisagens sonoras obscuras e toda uma imensidão de sentimentos profundos e sombrios. Quod Est Inferius, o primeiro longa duração da dupla que junta Marco Valenti (Toten Schwan Records e Tritacarne Fanzine) e Eugenio Mazza (Pavor Nocturnus e Sognomeccanico) chegou às prateleiras no passado mês de março e foca-se na exploração de loops e sintetizadores orientados a uma eletrónica explorativa e psicologicamente densa.


O disco de sete temas foca-se na transmutação e mistura de sons que se dissolvem, tornando-se a manifestação musical de algo que se esconde, esperando emergir com todo o seu poder e caos. A abrir disco com um convite altamente sinistro, em “ATANOR”, é rapidamente notório todo este lado e ambiências negras que caracterizam a sonoridade dos CAMERAOSCURA. Há uma instrumentação regrada onde os sintetizadores fazem surgir novas tonalidades, ora momentâneas (“SOLVE”), ora arrastadas, ora energéticas mas que estão sempre em mutação constante, com o tempo (como é o caso de “V.I.T.R.I.O.L.” ou “ATTERA”). Quod Est Inferius pode ouvir-se na íntegra abaixo.

Quod Est Inferius foi editado no passado dia 1 de março em formato CD pelo selo italiano Toten Schwan Records e em cassete numa edição limitada de 34 cópias pela Teschio Dischi.


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