Os Pree Tone servem-vos um pouco de noise e neo psych

| Abril 20, 2019 12:42 am

Sediados em Kiev, na Ucrânia, os Pree Tone editaram o ano passado o primeiro disco de carreira desde a mudança de line-up – Kiddy – um conjunto de seis canções a juntarem num mesmo tacho neopsychedelia, shoegaze, noise rock, stoner. A banda, que se formou em 2014 após a revolução ucraniana vivida em Kiev, para não enlouquecer começou a ensaiar como um trio, numa pequena garagem no centro da capital. Desse primeiro esforço é editado o primeiro disco de estúdio, Brights (2014), que antecede quase uma mão cheia de edições posteriores – os EP’s Wild Highs (2014) e Slimmer (2014) e os álbuns D-A (2017) e L’Illustré (2017) – até chegarmos a Kiddy, o mais recente.


Kiddy contém um total de seis histórias, de audição fácil e descritas por forma a que até as crianças as consigam ver e imaginar. Através de uma veia maioritariamente instrumental, com vocalizações espontâneas e imersivas, os Pree Tone conseguem conduzir-nos e projetar-nos perante os ambientes de caos e confusão que os fizeram emergir como banda. Deste mais recente disco recomenda-se essencialmente a audição de temas como “Maze of 60 Ticks”, o math-rock e os ritmos fuzzy de “Token” e a experimentação potente e sonora presente na faixa de encerramento, “Bricks”.

Kiddy foi editado a 19 de agosto de 2018 em formato CD pela [addicted label]. Podem comprar o disco aqui.


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