O mundo de Nao Katafuchi passa pela eletrónica minimal e escura

| Novembro 10, 2019 12:56 am

Nao Katafuchi nasceu em Tóquio, morou em Nova Iorque e mudou-se recentemente para a Alemanha, onde vive, para culminar o processo de absorção das diferentes culturas continentais na produção de um novo registo de estúdio. Desse processo de aprendizagem surge uma dicotomia de batidas staccato sobrepostas a melodias gestuais, onde Nao Katafuchi aposta em sintetizadores enriquecidos por uma sensibilidade romântica expansiva, num álbum onde o nome pode traduzir-se como aço cinza, em português.

Através de uma forte aposta na eletrónica minimal Nao Katafuchi mostra-se influenciado por todo o novo ambiente europeu que o rodeia, sem nunca esquecer o período em Nova Iorque que o levou a entrar no panorama da synthwave, expressando a sua identidade em atmosferas sombrias criadas com recurso a sintetizadores analógicos antigos. Em Stahlgrau participaram ainda alguns músicos relevantes do panorama underground gótico como  Joanna Badtrip (Selofan) – a dar voz à faixa “Inishie” -;  Violet Candide (Mitra Mitra) – também a fazer ecoar as cordas vocais em “Tamayura” -; Máté Tulipán (Carla Under Water)  – como saxofonista na faixa “Stahlgrau” -; e  ainda Rinko (The Future Eve) – a dar voz a “Red Planets Waltz”. O disco pode reproduzir-se na íntegra abaixo.

Stahlgrau foi editado a 7 de outubro em formato vinil e digital. Podem comprar a vossa cópia aqui e aqui.


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