Aníbal Zola retrata o amor, a morte e o tempo no seu novo disco

| Março 1, 2020 8:00 pm
© Catarina Carvalho
Aníbal Zola é o pseudónimo de José Aníbal Beirão, músico do Porto, contrabaixista de formação, cantautor por paixão. É um projecto baseado no contrabaixo e na voz, em que as composições tentam fundir a música Sul Americana com elementos musicais portugueses, como o fado ou a música tradicional.

Além de Aníbal Zola, José actualmente faz parte dos projectos Palankalama, Les Saint Armand, Projecto Ferver, Carol Mello. Desde 2014 que utiliza a voz como um instrumento de forma profissional, apresentando espectáculos a solo ou em banda, interpretando temas seus e fazendo versões de bossa nova, música portuguesa entre outras.

Em Março de 2018 lançou o primeiro álbum em nome próprio intitulado Baiumbadaiumbé  fundamentalmente com espectáculos a solo de contrabaixo e voz com recurso a uma loopstation. Na passada sexta-feira (28 de fevereiro) foi editado, com apoio da Fundação GDA no âmbito da Edição Fonográfica de Intérprete, o novo disco Amortempo, um conjunto de canções cujas letras andam à volta de três temas: o Amor, a Morte e o Tempo.





Amortempo é essencialmente um disco de canções em português com uma abordagem musical de busca de identidade produzido por um contrabaixista. Resulta do desejo de juntar o contrabaixo e a voz a um conjunto generoso de participações de outros músicos extremamente talentosos que têm vindo a cruzar-se com Aníbal Zola. Procura essencialmente fundir música portuguesa com música latino americana e dá, com frequência, espaço para a improvisação. As letras não são mais do que as próprias inquietações do artista que se espelharam em temas já muito explorados pela humanidade, e que, em Aníbal Zola, surgiram através de um processo bastante inocente.

O primeiro single, “Valsa de três notas só”, é uma música cheia de espaço que, de certa maneira, nos faz parar. No segundo single, “Vida de cão”, sentimos o oposto. É uma música frenética tal como é a vida da maior parte de nós. A letra é fundamentalmente instintiva e pouco pensada, tentando misturar os sentidos da visão, olfato e audição de uma forma nervosa e desequilibrada, representando o comportamento selvagem de um cão.








Podem consultar em baixo a agenda de concertos de Aníbal Zola para os próximos meses:


13 Março/ Vermil, Centro e laboratório artístico Clav Live Sessions – Concerto a solo
14 Março/ Amarante, 3 Mini Festival de Artes – Concerto a solo
19 Março/ Lisboa, Clube Ferroviário – Concerto em trio
30 Maio/ Ciclo Fora de Portas na Adega Cooperativa, Arruda dos Vinhos
12 Junho/ Setúbal, Casa da Cultura – Concerto em trio

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