Entre setembro e novembro, as músicas do mundo voltam a ouvir-se no CIAJG

| Julho 27, 2020 10:41 pm

Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG), em Guimarães, volta a ser palco para a melhor música do mundo. Depois de um adiamento motivado pelo novo coronavírus, o ciclo ‘Terra’, promovido pela Capivara Azul – Associação Cultural, arranca em setembro e vai prolongar-se até novembro. No seu segundo ano, a programação reúne artistas de Cabo-Verde, Galiza e Níger.

O primeiro espetáculo acontece no dia 18 de setembro com o caboverdeano Julinho da Concertina, um dos últimos mitos vivos do Funaná que participou na revolucionária obra de Alexandre Monteiro, Trapiche, e que já trabalhou com os nomes de Cesária Évora e General D. Diabo tocador, o seu segundo álbum, quebrou o silêncio discográfico de 18 anos e recebeu o selo da CelesteMariposa Discos

Duas semanas depois, a 2 de outubro, o CIAJG recebe Baiuca, projeto do músico e produtor Alejandro Guillán que se constrói no cruzamento entre o cancioneiro tradicional da Galiza, onde nasceu, e a música eletrónica. O músico apresenta-se em Guimarães na companhia de Xosé Luís Romero, na percussão, e Andrea e Alejandra Montero, nas vozes adicionais, para um espetáculo que terá projeções realizadas em direto pelo videoartista Adrián Canoura.  


O ciclo encerra no dia 28 de novembro com a atuação da banda Kel Assouf, do nigeriano Anana Harouna. O guitarrista, que chegou a tocar com os tuaregues Tinariwen, irá apresentar o seu mais recente álbum, Black Tenere, na companhia do teclista Sofyann Ben Youssef (Ammar 808) e do baterista Olivier Penu.

Os bilhetes para cada um dos concertos têm preços entre os 5 euros (para portadores do Cartão Quadrilátero Cultural), 7,5 euros (menores de 30 anos e outros descontos A Oficina) e 10 euros(público geral). O passe para os três concertos tem o custo de 25 euros.

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