 |
De 3 a 8 de dezembro, o festival Madeiradig regressa para a sua 17ª edição. O Museu de Arte Contemporânea da Madeira (MUDAS), na Calheta, volta a ser o epicentro do evento dedicado à música electrónica de cariz exploratório, que este ano recebe nomes como Giant Swan, Jozef van Wissem, Lucy Railton (na foto) e Abul Mogard.
A abrir o programa de concertos, dia 4 de dezembro, estará Kaffe Matthews, música-compositora britânica que trabalha com espaço, data e lugares para elaborar novas e surpreendentes composições eletroacústicas. Na mesma noite, o clarinetista belga Ben Bertrand, que atua primeiro no auditório do Passos Manuel, no Porto, apresenta o seu mais recente álbum Manes.
A 5 de dezembro, a violinista Galya Bisengalieva, que conduz a London Contemporary Orchestra, abre a noite encabeçada pelo duo techno-punk Giant Swan. Os naturais de Bristol regressam a Portugal depois de uma última digressão cancelada devido à pandemia de Covid-19. O seu último álbum, homónimo, é uma experiência feérica que desafia todas as concepções de música de dança, misturando ritmos disruptivos com baixos, vozes e ruídos incendiários.
O português Alfredo Costa Monteiro antecipa o espetáculo da compositora nórdica Marja Ahti, que apresentará um espetáculo para eletrónicas e gravações de campo no dia 6 de dezembro. A 7 de dezembro, o sérvio Abul Mogard, que atua dias antes no gnration, em Braga, pisa o palco numa noite que inclui também a jovem violocelista Lucy Railton. O seu último álbum, RFG Inventions for Cello & Computer, nasce da parceria com o lendário compositor e engenheiro inglês Peter Zinovieff, e recebe o selo da germânica PAN.
A última sessão acontece no dia 8 de dezembro. O alaúdista holandês Jozef van Wissem e o madeirense João de Nóbrega Pupo, que editou Sonified Notations no início do mês, encerram a 17ª edição do festival madeirense.
Os bilhetes encontram-se disponíveis no sítio oficial do festival a custos que variam entre os 12 e os 17 euros por sessão.
