sexta-feira, 11 de dezembro de 2020
Banda sul-africana PXLS lança novo vídeo "I Spy"
quinta-feira, 10 de dezembro de 2020
Rádio SBSR.FM Em Sintonia | Altice Arena | 17 e 18 de dezembro
Salomé Lamas, Casper Clausen e Ricardo Toscano no arranque de 2021 do gnration
A nova instalação de Salomé Lamas e o concerto de apresentação do disco de estreia a solo de Casper Clausen são alguns dos destaques do arranque de 2021 no gnration. A programação do bimestre janeiro-fevereiro do centro cultural de Braga foi anunciada esta quinta-feira e conta ainda com espetáculos de Ricardo Toscano, Chão Maior e Surdina.
Para o segundo bimestre de 2021, o gnration tem já a presença confirmada de Kali Malone. A compositora norte-americana regressa a Braga depois de duas datas adiadas, tendo agora espetáculo agendado para 6 de março. No dia anterior, 5 de março, Malone passará pela Igreja St. George, em Lisboa, a convite da Galeria Zé dos Bois.
O programa arrancará com um dos temas fortes de 2020: racismo e discriminação racial. Depois de Selma Uamusse, Cristina Roldão e Lúcia Gomes, o artista multidisciplinar angolano Januário Jano é o próximo convidado do ciclo de conversas e cinema De que falamos quando falamos de racismo. A conversa, que decorrerá online, a partir do canal YouTube do gnration, acontecerá a 9 de janeiro. Um dia antes, a 8, o ciclo exibirá o filme “Tabu”, do cineasta português Miguel Gomes.
Na música, o programa para os meses de janeiro e fevereiro dará a conhecer Better Way, disco de estreia a solo de Casper Clausen, a voz dos dinamarqueses Efterklang e parte dos Liima. Casper Clausen estará em residência artística no gnration, onde desenvolverá o espetáculo centrado no álbum que apresentará ao vivo a 16 de janeiro.
A 30 de janeiro, o saxofonista português Ricardo Toscano apresentar-se-á em quarteto, formado por João Pedro Coelho, Romeu Tristão e João Pereira, para interpretar A Love Supreme, do americano John Coltrane. Chão Maior, ou a super formação composta por Yaw Tembe, Norberto Lobo, Ricardo Martins, Leonor Arnaut, João Almeida e Yuri Antunes, vão a Braga integrar uma residência artística que culminará numa apresentação ao vivo a 13 de fevereiro.
O ciclo que promove a criação artística local, Trabalho da Casa, receberá em fevereiro Homem em Catarse, projeto a solo de Afonso Dorido, do coletivo post-rock Indignu. A apresentação do trabalho desenvolvido em residência acontecerá no dia 20 de fevereiro. O programa de música encerra a 26 de fevereiro com a apresentação de “Surdina”, cine-concerto com música original de Tó Trips e filme do cineasta Rodrigo Areias.
No programa expositivo, Salomé Lamas é a nova convidada do Scale Travels, programa que alia arte e nanotecnologia, cruzando arte, ciência e tecnologia, e desenvolvido em parceria com o INL – Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia. De 30 de janeiro a 15 de maio, a cineasta e artista portuguesa apresentará Gaia, trabalho resultante de residência artística e onde dará a conhecer uma obra do seu último projeto multidisciplinar Extraction: The Raft of the Medusa (2019/2020), em simultâneo com duas novas produções de Gaia.
Já no outro espaço expositivo do gnration, a artista portuguesa Joana Chicau e o artista norte-americano Renick Bell apresentam The stage is (a)live, instalação baseada na web e que trabalha as interações entre dançarinos algorítmicos que colocam em movimento uma infinidade de peças de áudio e de elementos visuais. A instalação poderá ser vista de 16 janeiro a 3 de abril e tem acesso gratuito.
Na dança, o coreógrafo e bailarino português Francisco Camacho desenvolverá, em contexto de residência artística, Viagem Sentimental. Desenvolvido no âmbito do Guelra, laboratório de dança realizado em parceria entre o gnration e a Arte Total, o resultado final será apresentado a 27 de fevereiro.
Os bilhetes para o programa de jan-fev podem ser adquiridos em bol.pt, balcão gnration e locais habituais.
ATŌMI procura responder aos mistérios do universo com ARMØNIA
ATŌMI é um projeto da autoria de Lorenzo Setti, compositor italiano que só mais recentemente se apresentou sob este pseudónimo. Setti é um baterista com um currículo bem vasto e a sua experiência, tanto ao vivo como em estúdio, fala por si, tenho tocado na Europa e nos EUA em concertos de abertura de Richie Ramone, Tre Allegri Ragazzi Morti, Man Lifting Banner e Ricky Rat. Foi apenas no ano de 2016 que Lorenzo Setti deu os primeiros passos no mundo da produção eletrónica, recorrendo ao nome artístico 7he Alien, com o qual lançou a banda sonora The Dionysus’ Hill. ATŌMI surgiu um pouco mais tarde, um modo do produtor procurar responder ao fascínio humano pela interconexão entre o universo e a vida humana.
Sob o signo de ATŌMI o artista desenvolveu instalações, banda sonoras e performances audiovisuais em tempo real, em colaboração com equipas de engenheiros, artistas visuais, arquitetos e programadores. O seu trabalho colaborativo chegou mesmo a ser exibido em festivais como Creative Code Festival at Lightbox NYC, Graphic Days Torino, SeeYouSound, Algoritmi e La Capsula Milano.
Em setembro foi editado com o selo da editora japonesa Jikken Records, ARMØNIA, o primeiro de três EPs conceptuais que o produtor está a preparar. Constituídos por cinco temas, este EP destaca-se também por oferecer um trabalho audiovisual a cada um desses temas. Os vídeos foram compostos por cinco artistas diferentes - Alessandra Leone, Carlo Fanchini, Chiara De Maria, Matteo Gatti e Stefano Benatti – maximizando a sensibilidade sensorial de ARMØNIA. A capa enigmática do EP é da autoria de Serjan Burlak.
A ciência, as escrituras antigas e as frequências ressonantes retiradas das órbitas do sistema solar são o núcleo e principais influências de ARMØNIA. Nesta viagem a Filosofia e os simbolismos aliam o consciente ao subconsciente, promovendo a criação de atmosferas ora oníricas, ora sombrias.
ARMØNIA está disponível no Bandcamp da Jikken Records e pode ser escutado na íntegra em baixo.
terça-feira, 8 de dezembro de 2020
Compositor Harold Budd morre aos 84 anos
Morreu Harold Budd, compositor americano e um dos pioneiros da música ambiente. A notícia foi confirmada esta quinta-feira por Robin Guthrie, dos Cocteau Twins, no seu perfil de Facebook. As causas da morte ainda não são conhecidas. Tinha 84 anos.
Nasceu em 1936, em Los Angeles, e demonstrou desde cedo um amor pelo jazz e pela “cultura negra que [o] libertou do estigma de não ir a lugar nenhum numa cultura sem esperança", tendo atuado como baterista numa banda regimental ao lado do saxofonista Albert Ayler.
Estudou educação musical na Universidade do Sul da California, onde começou a compôr peças minimalistas influenciadas pelos trabalhos de John Cage, Morton Feldman e Mark Rothko. A sua técnica de tocar piano, altamente atmosférica, ficou conhecido por “pedal suave” (soft pedal em inglês) e rejeitou qualquer noção de rótulos para catalogar a sua música.
Em 1978 edita The Pavilion of Dreams, o seu “nascimento como um artista sério”, contava em 2014 ao The Guardian, assinalando o início de uma proveitosa relação com o britânico Brian Eno, produtor do álbum. O par compôs Ambient 2: The Plateaux of Mirror, em 1980, continuando a série ambiental que Eno começara com o anterior Music for Airports, em 1978. O seminal The Pearl chegou quatro anos depois, em 1984, e uniu a dupla ao produtor canadiano Daniel Lanois.
Em 1986 colabora com os históricos Cocteau Twins em The Moon and the Melodies, dando início a mais uma longa e proveitosa parceria com o músico e compositor escocês Robin Guthrie (o seu mais recente álbum em conjunto, Another Flower, saiu no passado dia 4 de dezembro). Os dois compuseram também a banda sonora para dois filmes de Gregg Araki: Mysterious Skin, de 2005, e White Bird in a Blizzard, de 2014.
Harold Budd colaborou também com Andy Partridge (XTC), John Foxx (Ultravox) e Jah Wobble (P.I.L.). Uma retrospectiva do seu trabalho, Wind in Lonely Fences 1970-2011, foi lançada em 2013.
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Mercúrio Vermelho: Jonathan Uliel Saldanha apresenta nova instalação no Teatro Rivoli
Mercúrio Vermelho, o mais recente projeto de Jonathan Uliel Saldanha, será apresentado no Teatro Rivoli nos próximos dias 10, 11, 12 e 13 de dezembro. Este será o primeiro momento que o criador — também conhecido como um dos fundadores dos coletivos SOOPA, HHY & The Macumbas e Fujako — propõe enquanto artista associado do Teatro Municipal do Porto (TMP), iniciando assim um novo processo de colaboração ao longo de duas temporadas.
Mercúrio Vermelho é uma performance/instalação que convida o espectador a percorrer uma “paisagem sintética, um percurso acústico e plástico que segue o delírio pela extração de metais preciosos e evoca múltiplas histórias, mitos e teorias da conspiração", revela-se em comunicado. O projeto começou a ser filmado em Kampala, no Uganda, e intensificou-se quando o artista se viu impossibilitado de regressar a Portugal devido às restrições impostas pela pandemia de Covid-19.
Jonathan Uliel Saldanha sucede assim o coreógrafo Marco da Silva Ferreira e o encenador Jorge Andrade (mala voadora), que foram os primeiros artistas associados do TMP, nas temporadas 2017/2018 e 2018/2019, respetivamente.
Mercúrio Vermelho pode ser visto na próxima quinta-feira, dia 10 de dezembro, entre as 17h00 e as 21h40, e na sexta-feira, dia 11 de dezembro, entre as 17h00 e as 20h40. Ao sábado e domingo, dias 12 e 13 de dezembro, o espetáculo realiza-se entre as 10h00 e as 12h00. As sessões decorrem de 40 em 40 minutos e têm uma lotação máxima de 5 pessoas. Haverá ainda uma extensão virtual de Mercúrio Vermelho, que estará disponível online através do site do TMP.
Os bilhetes encontram-se disponíveis para compra no balcão do TMP e possuem o custo de 7 euros.
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segunda-feira, 7 de dezembro de 2020
Jeff Clark's - "Welcome To The Night" (video) [Threshold Premiere]
Os Future Faces estão a preparar um futuro promissor na cena dark
domingo, 6 de dezembro de 2020
STREAM: Selfishadows - Again
STREAM: Scenius - Enough Fears
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