Laurel Halo & Oliver Coates, Supersilent e Flora Yin-Wong entre as primeiras confirmações do Semibreve 2021

| Julho 27, 2021 10:04 am

Depois de uma décima edição em formato híbrido, dividida entre o Mosteiro de São Martinho de Tibães e espaço online, o festival Semibreve regressa a Braga entre os dias 29 e 31 de outubro com um programa múltiplo que incluirá concertos, instalações, workshops, conversas e peças audiovisuais em diversos espaços da cidade, promovendo sete estreias mundiais.

A edição de 2021, a 11ª na história do festival, terá nas dez edições que lhe antecederam a sua principal matéria temática e inclui um notável “leque de artistas que fazem parte do percurso do festival”, alguns deles desvendados esta terça-feira.

O programa de concertos apresentará encontros únicos, em estreia mundial, entre a harpista norte-americana Zeena Parkins e o artista multidisciplinar português André Gonçalves; as eletrónicas da sueca Klara Lewis e da britânica Nik Void e o cinema em tempo real do português Pedro Maia; o encontro em palco entre a compositora norte-americana Laurel Halo e o violoncelista britânico Oliver Coates; assim como o regresso do libanês Rabih Beaini, que atuou na edição de 2017 e que apresentará um espetáculo na companhia das harpistas portuguesas Angélica Salvi e Eleonor Picas.

Em estreia absoluta no festival estará também Time Bridges, trabalho que inaugura uma nova etapa do português Rafael Toral, bem como o coletivo norueguês Supersilent, nome maior do agitado tecido jazz da Noruega que tem Helge Sten (Deathprod), Arve Henriksen e Ståle Storløkken na sua formação.

O Semibreve apresentará ainda duas performances duracionais, especificamente concebidas para o festival, da compositora norte-americana Yvette Janine Jackson, que será interpretada ao vivo pela australiana Judith Hamman, e da britânica Flora Yin-Wong, cujo excelente Holy Palm, editado em 2020 pela inglesa Modern Love, será apresentado ao vivo através de uma peça electrónica multicanal. 

Entre as novidades para a edição de 2021 estará o Foco, iniciativa centrada em coletivos emergentes nacionais que este ano destaca as editoras/coletivos artísticos Mera e Turva, que apresentarão sessões de cariz audiovisual pensadas de raíz para o festival.

Dada a atual situação pandémica, o acesso aos quatro dias de festival será limitado aos portadores de passes gerais adquiridos para a edição de 2020, que continuam a ser válidos para a edição de 2021. Caso as regras vigentes o permitam, a organização disponibilizará mais bilhetes.

Fotografia de James Perolls

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