É uma das forças motrizes por trás de Black Metal 2, o novo e aclamado álbum de Dean Blunt, mas é a solo, acompanhada de uma guitarra, que Joanne Robertson irá assinar a sua primeira atuação em Portugal, agendada para o próximo dia 16 de março na Galeria Zé dos Bois, em Lisboa.
Natural de Manchester, mas a residir em Glasgow com o seu marido, Jasper Baydala, ou Kool Music, que estará a cargo da abertura da noite, Robertson tem vindo a construir um discreto mas precioso corpo de trabalho ao longo da última década: música tão invulgar quanto familiar, situada entre a instabilidade do presente e uma qualquer era clássica por determinar — hauntologias, ou fantologias, na tradução possível do termo, que agradariam ao malogrado crítico e pensador britânico Mark Fisher. Talvez por isso tenha conquistado o interesse do conterrâneo Dean Blunt, com quem mantém uma longa e profícua relação, contribuindo com vozes e passagens de guitarra em discos seminais como The Redemeer, Black Metal ou Walhalla, que gravaram, em conjunto, em 2017. Em 2020, editou Painting Stupid Girls, EP que encapsula a genuinidade e mistério da cantora em seis elusivas canções.
Os bilhetes encontram-se à venda em bol.pt pelo custo único de 9€. Até ao fim do ano, a Galeria Zé dos Bois acolhe as atuações de Muqata’a, Sockethead, Kiko Dinucci, entre outras propostas que poderão conferir aqui.
